quarta-feira, 1 de junho de 2011

A MÉDIUM


Nefasto destino despontava em sua mira
Em busca de uma saída, buscou a religião.
Mas não caberia ali, toda a verdade.
De uma missão imposta,
 /sabe-se lá por quem!/
De uma grande e misteriosa mediunidade.

Seres e vozes a conturbar sua existência
Espíritos a incorporar em sua carne
Violando a lei natural de uma vida
Entre curas, premonições,...
E o medo,
 de sentir-se possuída!

Entidades negras a espreita
Rondando, feito réptil, aquele campo magnético.
Ansiando por um descuido de seus protetores
Ou um piscar de suas luzes reluzentes
Para a passagem de espíritos contraventores.

Espectro,
em todos os lugares os via.
Desde os que, por aqui já viveram.
Até os encantados de mares, matas, rios...
Em uma ciranda sem fim
Sem doutrina,
lhe apossou esse poder doentio!

Sabia que não venceria o sobrenatural
Fortaleceu-se depois de muitos, trabalhos e desmanches.
Porém sua matéria já não respondia ao seu comando
E feito explosão de pólvora, vieram avisar-lhe.
Era chegada a hora de juntar-se ao bando.

Mônica Pamplona.



Um comentário:

  1. fiquei arrepiadaaaaaaaaaa... E está muito bem escrito, Moniquinha. Parabéns. bjs.

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