segunda-feira, 13 de junho de 2011

NO LIMITE


A cozinha bem asseada,
Panelas lavadas, geladeira só com água.
E o lustroso fogão sem gás.

Sai correndo, sempre atrasado.
Para disputar um lotação lotado.
Mesmo acordando no horário.
/Cinco da matina/
 Começa a guerra, já cansado.

Tantas contas já vencidas
/ Os impostos lhe consomem /
Prestações de “trocentas” vezes.
Aluguel, escola, telefone,...
É assim todos os meses!

Tenta sorrir nos finais de semana.
Para com a família desfrutar.
Até no lazer é feita a troca.
Em vez de sair para descontrair.
Um filme com suco de envelope e pipoca.

E ainda agradece a Deus pela saúde de todos.
/ Depender do governo é suicida /
Por ter companhia de tão boa pessoa
Submissa, _ Sempre o estar a esperar.
Deita-se, e faz amor com sua patroa.

Estourado o cartão de crédito
Só resta-lhe fazer algum empréstimo
Talvez assim consiga algum dinheiro
Pois assim vive-se nesse limite
Todo nato e bom brasileiro.

    Mônica Pamplona.




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