terça-feira, 20 de setembro de 2011

MEU REBENTO (TRINCA DE QUADRAS)


Quisera eu pudesse ter
Tantos quantos me fossem concebidos
Todos meus haveriam de ser
Filhos assim, tão queridos.

E no exaltar da sabedoria
A vida premiou-me com essa surpresa
O meu cordão cortado de ti seria
Mas nosso coração é um só,  /com certeza/

Agradeço a dádiva desse afeto abençoado
Pois meu príncipe, /cresceu/ agora é rei
Vivemos nesse mundo encantado
Onde o amor de mãe e filho realiza o que sempre sonhei.

Mônica Pamplona.

ÁVIDO DESEJO


Corre em minhas veias
.......queima feito fogo
Umedece...
 pouco a pouco!

No instante seguinte
Estou a desfalecer
Ahh,...
Em total gozo

Fria sensação
De desejo,
...Solitário
/solto/


Percorre meu corpo
Utilizo das mãos
Sacio em êxtase
Esse prazer louco!

Mônica Pamplona.

BEM VINDA SEJA A PAZ...

 



Bem vinda seja a paz
Regressada ao nosso lar
Banindo sofrimento,
de um veneno a nos envenenar

Juro que não agüentava mais
Perdendo-te a míngua,
...Pausadamente

Na imensidão dessa tortura
Devastando nosso amor
No emaranhado de
Nossa loucura!

Abro os braços agora
Recebo teu abraço
E como antes,
vem a vontade de te amar
Nesse acalanto que é capaz
de selar nossa harmonia
Onde,
 -Finalmente reina a paz.

Mônica Pamplona.

NOSSA (IN)DEPENDÊNCIA)


E eis que, ecoou um grito!
 Finalmente a Independência do Brasil
Não pertencemos mais aos europeus
Agora temos nosso próprio perfil
“Os políticos no seu apogeu”.

Mônica Pamplona.

CAMA


Sabe-se muito, do teu real aconchego
Do conforto que a todos proporciona
Tranqüilizando tantos males em teu leito
Após dia corrido, feito maratona!

Salutar alivio do corpo e da mente
Onde repousa guerreiros do dia a dia
Amortece as doenças dos pacientes
Em pouso profundo que analgesia

Santuário onde amantes silenciam
E gritam o prazer n’uma total entrega
Ora amor, ora sexo, evidenciam

Coração e corpo que por ali trafega
Deuses reinando em seu trono - /epigrama/
Na cumplicidade de quem ama na cama.

Mônica Pamplona.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

SUBORDINADA À PAIXÃO

Entregue e envolvida por desvairada paixão
Submissa escrava... Completamente apaixonada
Confio corpo, mente e alma em alusão
Por momentos de devassidão, carícias... E mais nada!

Inebriante, sentir tuas mãos tocando meu corpo
Arfares contínuos de prazer e desejos
Sussurros em delírios alternados em gozo
Nesse suor que brinda em nosso festejo

Rogaria aos céus para que esse instante se eternizasse
E nunca tivesse que haver tua partida
Disfarço para não ter que ver em tua face

Teus negros olhos acenando em despedida.
Tua palavra calada a dizer que é tarde
Tendes somente a ofertar-me, esse amor em propina!

Mônica Pamplona.

SONHO







Sonhos são necessários
Fontes inesgotáveis de desejos
Suplicio de um ego adormecido
Emergindo com vontade própria
Anseios a serem extorquidos

(In)voluntariamente,
Povoa mentes
Com sentimento, sensação,...
Refugiado no subconsciente
Durante o sono,
Liberta-se de seu “alçapão”

Escancarado poder que apossa
E nos levita além da imaginação
Emprestando o querer almejado
/amostra de sentimento em “borrão” /
Em sonhos para serem sonhados.

Mônica Pamplona.
09/08/2011

PELA PRIMEIRA VEZ...







Tantas foram às vezes
Perdido, sozinho,...
Amor sem direção
Desviei de tantos caminhos
Renegado e solitário

Pela primeira vez...

Primeira vez similar a alguém
Primeira vez, que em tão pouco tempo
Conheço o amar!
Primeira vez,
Sentindo-me um adolescente.

Pela primeira vez...

Primeira vez finalmente deparei-me
com quem tanto procurava
/ você/
Primeira vez, e canto pelos cantos do nada

Pela primeira vez

Não fiquei na ilusão
Primeira vez apaixonado
Primeira vez que digo

Pela primeira vez

Eu te amo.

Mônica e Túlio.