quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

LEMBRE-SE... ESQUEÇA-ME



Então me esqueça!

Teu amor por mim acabou?
Mesmo que eu não mereça
Dessa tua fonte de poesia,
desse teu amor de poeta
Exalando todo dia
Das juras secretas
Nossos corpos a dispor,
de tantos sonhos sonhados
saciados de amor
Nas madrugadas acordados...
De como a mim pertenceu
...Pertencer a outro alguém
Tente se possível!
Se ninguém te ama mais do que eu.
 Lembre-se...



 Agora leia de baixo para cima.

Mônica Pamplona.
07/01/2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

DOCE NOSTALGIA (SONETO)




 Revirando antigas fotos, - passado fala
Reclama de minha ausência em recordações
  Devagarinho se rende - mas depois cala
Nesse pesar do minuto, para emoções

Desperta mera saudade - já adormecia
Sobre profundo repouso em seu nobre leito
Espreguiça-se no corpo, então esvazia,
tanta lembrança arquivada dentro do peito

Doce nostalgia revela-se do pretérito,
desses nuances momentos refletindo agora
Afaga meu coração, sem nenhum inquérito

 Revivendo saudosismo ora tão distraído
Detenho, mas minha lágrima, teima e chora
Em memória, no jaz tempo não foi esquecido.







 Mônica Pamplona.
27/12/2011

 Eu, com a boneca maior, e minha irmã Mariângela. Exibindo nossos presentes de natal.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PÉS DESCALÇOS (soneto)

 
Sigo por entre essas pedras no meu caminho

Desviando dos empecilhos na contramão

Sentimentos machucados pelos espinhos

Das rosas que um dia brotaram aqui no chão



Meu sonhos foram desfeitos,  dando vazão

às torturas que se apossam, sem eu querer

Dessa vida que só obtive por comissão,

as noites seguidas de cada alvorecer!



Desconheço, se no fim dessa caminhada

ainda restará viver, mesmo em despedida.

Foram tantos feitos e resumidos - nada!



que eu já desisto das buscas e dos encalços.

Só lamento ter vivido por toda vida,

sangrando nas pedras pelos meus pés descalços.



Mônica Pamplona.
28/12/2011