domingo, 28 de novembro de 2010

GUERRA URBANA

Olhares perdidos,nervosos.
Buscando uma segura saída.
Na guerra.
Entre bandidos e mocinhos.
Que subtrai a resistência de inocentes.
Em uma intolerável tensão de nervos.

Carros tanques,invadindo o asfalto.
Balas perdidas,na busca de um endereço certo.
É a violência escancarada!
Inibindo a todos.
Com o seu poder de fúria.

Desmatando ervas daninha.
Concentradas no mais alto relevo panorâmico,
de uma cidade.
Considerada o cartão postal do nosso País.

Contudo;
foi-se propagando,a desordem social.

Infringindo leis e desafiando,
a existência de qualquer autoridade.
Surgindo um mundo,onde o que prevalece;
É a Lei da Sobrevivência.

E por muitas estações manteve-se assim.
Provocando a periculosidade constante.
Diante de total insegurança.
"Também",a tantos inocentes.

Antigos poderes.
Tentam agora resgatar.
Uma autoridade desconstituída.
Através de guerra urbana.
Sem um aviso prévio.
Para um povo,a mercê de tanta violência.

Mas por que chegou a esse ponto?
Por que não foi evitado antes?
Podia-se ter cortado o mal pela raiz!

Será essa a solução?
Ou apenas,tentam desempenhar um papel,
forjado,para que logo em seguida.
Todo desvario volte a ser como antes?

Quem sabe até.
Pretendam mostrar,que não é só em filme que a violência impera.

São perguntas e respostas,que se calam por esses instantes.
Diante de Asas Brancas a tremularem.
Aclamando pela PAZ.
Por tantos indefesos.

E é em nome dessa PAZ.
A necessidade de toda essa devastidão.
Colidindo com um poder paralelo.
A estuprar uma população.

Está plantada a semente.
De uma injustiça,Justa.
Por não haver outra defesa.
Combate-se a violência,
com a violência!

Na esperança de que quando tudo isso se dissolva.
Uma nova Terra surja,de suas próprias cinzas.
Devolvendo-nos a beleza de sua grandeza natural.
Com orgulho e segurança de se viver num Rio de Janeiro.
Como a muito tempo atrás,já se viveu.





sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ENTRE UM E OUTRO ...

Entre a luz e a escuridão.
temos o crepúsculo.

Entre o choro e o riso de uma criança,
vê-se o semblante de um anjo.

Entre a juventude e a velhice,
o tempo se propaga.

Entre o céu e o inferno,
nos resta a vida.


Entre o amor e ódio,
fica somente a solidão.

Entre o desabrochar de uma rosa e seu perfume,
intermediá,sempre, seus espinhos.

Entre as horas e os minutos,
correm os segundos.

Entre a fruta e o caroço,
delicia-se seu sabor.

Entre um homem e uma mulher,
sempre haverá uma paixão.

Entre o sim e o não,
conta-se com a opção.

Entre o antes e o depois,
Pode-se mudar o agora.

Entre o erro e o acerto,
se tem a reflexão.

Entre a vida e a morte,
temos o livre arbítrio.

Entre a palavra calada e o grito de alerta,
Teme-se o eco.


Entre uma porta fechada e uma janela entreaberta,
revigora-se a esperança.

Entre as injustiças e descrença,
Há a pretensão da Paz.

Entre o sonho e a realidade,
se tem um momento de verdade.

Entre tantos e entre tudo,
sempre existe uma saída


Mas entre o fim e o recomeço.
Somente,cada um, poderá intermediar.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PORQUE SOU PUTA ... (série mulher II)

Carrego comigo o preconceito.
Por apenas de meu corpo desfrutar.
Prazeres inconcebíveis por aqueles.
Que tentam a primeira pedra me atirar.

Dizem que sou mulher de vida fácil.
Mas de fácil,minha vida nada tem.
Apenas porque escolho o homem com quem durmo.
Ou por que troco sexo por alguns vinténs?

Sou mulher caliente,bonita e atrevida.
Em meus brilhos e brios me distraio.
Sou àquela que por tantos sou proibida.

Mas aos olhos de um homem que me desnuda.
Sou a rapariga que em sua cama me sobressaio.
Quando entediados,buscam o prazer de uma puta.