quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PAIXÃO NOVAMENTE


Preciso sentir outra vez a paixão
Sem mais impedir - e que tente, e me envolva.
Que exale prazer, com ou sem permissão.
Sequer me tolher, e sem que me devolva.

Não sei bem ao certo, mas me tira o chão!
A paixão decerto teima em frenesi.
Nesse me entregar, minha libido então...
Chego a precisar mais um pouco de mim!

Quero do arrepio na pele que me esquenta
Minha boca, na d’outra boca a beijar.
Gemer sem ardume ao sabor pimenta

Saciar da volúpia, sem nem me abreviar.
Ajustar de forma correta ou não...
E que me possua sem qualquer restrição.

Mônica Pamplona.
22/02/13

RE / VERSOS




Deixo-te meus versos que te fiz
Neles me despeço sem teus beijos
Reatando comigo me refiz
Estando contigo, não te deixo.

São versos calados e sem clima
De muito cansados, - já apagados.
Trafegam dispersos e sem rimas
Dum amor reverso, ora errado.

Basta-me viver minha poesia
Faço aqui caber meus sentimentos
Sem saber conter minha agonia

Volito nas linhas sem talento
Esperança minha qualquer dia...
Sem mais essa rinha – te teria.



Mônica Pamplona.
22/02/13

COLCHA DE RETALHOS

Gollgle.


Remendos
 de um amor antigo

Alinhavados
em sentimento vivo

Velha paixão
em pedaços

... Costurados,
 prontos para o agasalho

Abarcando o meu coração
 Feito colcha de retalhos.

Mônica Pamplona.
23/11/12