terça-feira, 29 de março de 2011

LAMENTO DE UM POETA

O poeta chora seu desânimo
Em lágrimas de lamento espontâneo
Rascunha, pesquisa,
Corrige,...
Durante o lapidar de sua criação

/Mas quem apreciará?/

Digitais de sentimentos
Em letras, versos, crônicas,... Tanto faz
Transverte-se em inspiração
Em comovente sintonia perspicaz


 /Sem conseguir publicar/

As palavras criam vida em suas linhas
Amiúde, _ soam como diferentes _
Sentimento em interjeição
Arrazoando nas entrelinhas
Sobressaindo-se, são e salvo de sua coação.

/mas alguém sentirá?/

Esbarrando em burocracias,
e diversos “nãos”
Suas obras sem poder promulgar
Mas não consegue aposentar sua pena
E tenta, tenta,...
E escreve, compõe,... Assim se completa!
Exercita-se sem poder editar
Nessa maratona de ser mais um atleta _ /poeta/

/Sem nem ele mesmo mais acreditar/


                      Mônica Pamplona.

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