Teus sonoros “ais” não mentem
Entregam o prazer que sentes comigo na cama.
Por mais que digas que “não”
Teus impulsos másculos
Saltam rígidos ao tocar-me.
Tentar evitar, não é a solução.
Sou a mulher que imaginas
Tuas fantasias são minhas orgias
Que invento para nos saciar
Sou o mistério que aprecias
Na penumbra de teus desejos
Invocando a possessão do sexo
Que emana do nosso mais profundo sentir
Domino-te em minha entranha
/Lubrificada, aquecida/
Exubera-te ao meu contorcer de prazer
Ápice supremo em gozo
/Inútil tentar descrever/
Portanto não clames palavras em vão
Se logo em seguida me tentas
Regozijas em tesão
Pelo animal que és
-Homem –
Sou uma de tuas costelas
Que se alimenta do teu sémen
Tua fêmea com cio de cadela.
A cobiçar teu corpo
Sem tolher e sem censura
Apenas deixando fluir
O deleite que consome um e outro
/Não havendo como nos distinguir/.
Mônica Pamplona.
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