Venha dizer-me agora, o que restou
dessa paixão que, tanto nos possuía.
Das labaredas que o vento soprou
Das
cinzas,que o tempo, nos diluiria
Fartos
momentos de amor são agora,
somente lembranças aprisionadas
Em
corações alternos,que, por hora.
Carentes, d'uma paixão mal amada.
Vou
deixando minh'alma aqui lavrada
nos beijos que beijamos – também em cada,
carícia
que nos fora apresentada
Mas levarei alguns versos comigo
Consolo, para essa chama apagada
na poesia que é agora meu abrigo.
Mônica Pamplona.
08/04/2012
O final de uma paixão é sempre dolorido para aquele que ainda mantem a brasa acesa!
ResponderExcluirPerfeito o poema quando explica que so os poemas serão seu abrigo!Adorei!!
bjussss
Tal como a Mari também senti, antes de ler o seu comentário, uma verdade indubitável e muito sentida por mim e por todos nós poetas:
ResponderExcluir"Poesia - tornou-se agora abrigo"
A poesia é, de facto, um abrigo que nos motiva a senti-la e grava-la não só na alma e coração mas também em belos poemas como este da Poeta Mônica Pamplona.
Beijinho Querida Mônica,
ZCH