domingo, 8 de abril de 2012

LEDO ENGANO (SONETO)







Ah, lamento por tanto que ansiei.  
Tentar fazer dia, dessa madrugada.
Nesse ofuscado amor que recusei
Por me sentir tão só e abandonada.

No meu sonho, sonhei, quando acordada.
Em sempre ser amada em quotidiano.
Não somente as estilhas que me é dada,
Essa - se apaixonou – foi ledo engano!

Tanto busquei teu amor em sentimento
Em tanto que busquei teu coração
Sempre tu me negavas um alento,

...Sempre com um pueril atenuar.
Só que no desvario, da decisão
Amar,assim. Sozinha! - Não vou amar.
















 Mônica Pamplona.

08/04/2012


2 comentários:

  1. Belo e triste soneto! As vezes procuramos tanto pelo principe encantado que esquecemos de viver um amor verdadeiro,tantas fazem assim....Gostei Moniquinha!!Muito bom!!Bjusssss

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  2. É um lirismo poético que me lembra a lira comoneana!

    Continua Poetisa Querida, Mônica Pamplona!
    ZCH

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