domingo, 27 de novembro de 2011

EM PARTICULAR



Não precipitemos conclusões
Deixemos tudo como está
A última folha do outono,
quisera, mas ainda não caiu
Nem essa mágoa que trago no peito
 se distraiu.

Douremos as lembranças que ficaram
Incentivos a persuadirem
A tantas primaveras em flores
 Onde os espinhos, que agora nos consomem
Em sangue que antes cicatrizava em harmonia
A cada toque do meu telefone.

Quando findar essa nevasca
De ventos gélidos em nossos sentimentos
..._Quem sabe no retorno do verão.
 Ele aqueça e derreta
Com intenso calor fraterno
E saturem esses tantos “nãos”.



Mônica Pamplona.
17/11/2011



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