sexta-feira, 11 de novembro de 2011

AMOR DOENTIO



Sei que nasci
Para viver esse amor
Que me consagra
Em delirios e prazeres
No mais exímio aconchego
Que invade meu coração

Vivo para este amor
Que ora,
 é doce
E suave como a brisa
A embalar momentos de emoção
Farfalhando meus sentidos,
escorregando em meu corpo,
... Sussurrando aos meus ouvidos.

Ou ora,
torna-se um temporal
Devasta e agride com total insensatez
Inunda-me em lágrimas
Bate a porta
E vai-se meu monsenhor

Enfeito a casa de flores
Sou toda espera
Atiço meus valores
E volto a me recompor

Da mão que bate em minha cara
Às humilhações que vomitam em mim
São recicladas
Em crise de amor as transformei
Convicta da cruel realidade
Capacho por opção
 Sei, que por esse amor
Ainda morrerei.

Mônica Pamplona.

Nenhum comentário:

Postar um comentário