Hoje seria o aniversário, em vida, de minha mãe.
Seja bem-vindo ao meu espaço. Aqui é onde reside o mais íntimo do meu EU. São algumas linhas, dispostas,a maioria,em versos e prosas.Que me acompanha desde muito tempo.Relatos de minha vida,sentimentos expostos e guardados,adquirindo,em cada escrito,um pedacinho de mim. Me arrisco no enlevo da fantasia e me transponho a lugares que só eu conheço.E nesse mundo de magia é que me causa inspiração da qual tento expressar em minhas linhas. Portanto,fique á vontade. Talvez você aprecie.
MEUS ESCRITOS
terça-feira, 29 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
UM TOQUE DE MAQUIAGEM (SÉRIE MULHER / part. VII)
O tom da arte,
em face
Reluz, - Humana tela
Com seu pincel,
/um dispositivo/
A brincar no rosto dela
Destaque na base que realça
No apurado transe daquela
Com suave suspiro de carmim
Onde no olhar,
cintila a sombra de uma aquarela
cintila a sombra de uma aquarela
Na colorida tez – cetim
Sagrada moldura espelhada
Reflete ela em miragem
Rubrica em traços femininos
Num toque,
Mônica Pamplona.
23/11/2011
TATUADA (SONETO TRISSÍLABO)
O teu nome
Tatuado
Sei bem onde
Bem velado
Que instiga
Tentação
Só castiga
Digo não
Se te quero
Não permito
Eu impero
Mas teu nome
Feito mito
Jamais some.
Mônica Pamplona
23/11/2011
EM PARTICULAR
Não precipitemos conclusões
Deixemos tudo como está
A última folha do outono,
quisera, mas ainda não caiu
Nem essa mágoa que trago no peito
se distraiu.
Douremos as lembranças que ficaram
Incentivos a persuadirem
A tantas primaveras em flores
Onde os espinhos, que agora nos consomem
Em sangue que antes cicatrizava em harmonia
A cada toque do meu telefone.
Quando findar essa nevasca
De ventos gélidos em nossos sentimentos
..._Quem sabe no retorno do verão.
Ele aqueça e derreta
Com intenso calor fraterno
Mônica Pamplona.
17/11/2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
CAPA DO MEU LIVRO
Em breve minha poesia nas páginas do meu livro.
Em parceria com minha irmã, MISSANGAS trará poemas com nossas digitais.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
O AUGE DA POESIA
Letras que acariciam uma composição
Penetrando em rimas a satisfazer
A libido de um enlevo em sedução
No vai e vem da escrita
Provocando versos em excitação
Desejo que transcende o real
Magia que sacia,
o prazer em inspiração
No instante em que os sentimentos
juntam-se em total sincronia
/ápice de um poema/
Ai,...
É quando satisfaz em gozo a poesia.
Mônica Pamplona.
11/11/2011
CONCEITOS DE BRUXA
Desconhecendo a origem da palavra Bruxa
Também se ignora Santa Inquisição
Tribunal que condenava a todos que não usasse
O estereótipo do catolicismo como religião
Wicca cultua o ciclo da vida
Adoração à Deusa Mãe / Natureza
Religião Matriarcal que se faz absorvida
Em Água, Fogo, Terra e Ar, /elementos da pureza
No solstício que celebra o verão
em dias mais longos que hão de vir.
Com abundância de prazer e fertilidade,
da terra, - encarado pelo poder feminino.
Da velha feia que voa em sua vassoura,...
Não passam de superstições a quem couber
Ser Bruxa também doura
Nos encantos femíneos de uma mulher.
Mônica Pamplona.
20/10/2011
AMOR EM MODA
Entenda apenas,... O que sinto é amor
Se o que faço e desfaço, é contra producente
Apenas faço, porque te amo meu senhor
E não satisfaço aos olhos dessa gente
Será que não acreditam mais nesse puro sentimento?
Por que tanto medo da dor desse lamento?
Que trinca um coração quando apaixonado
Mas assenta em exultação seus cacos.
Ainda que o amor esteja démodé
Essa moda jamais irá desaparecer
Aos olhos de muita gente, é uma cilada
Ironiza esse sentimento ancestral
Descarta a possibilidade de estar apaixonada
Desmerecendo o amor à moda atual.
Mônica Pamplona.
26/08/2011
AMOR DOENTIO
Sei que nasci
Para viver esse amor
Que me consagra
Em delirios e prazeres
No mais exímio aconchego
Que invade meu coração
Vivo para este amor
Que ora,
é doce
E suave como a brisa
A embalar momentos de emoção
Farfalhando meus sentidos,
escorregando em meu corpo,
... Sussurrando aos meus ouvidos.
Ou ora,
torna-se um temporal
Devasta e agride com total insensatez
Inunda-me em lágrimas
Bate a porta
E vai-se meu monsenhor
Enfeito a casa de flores
Sou toda espera
Atiço meus valores
E volto a me recompor
Da mão que bate em minha cara
Às humilhações que vomitam em mim
São recicladas
Em crise de amor as transformei
Convicta da cruel realidade
Capacho por opção
Sei, que por esse amor
Ainda morrerei.
Mônica Pamplona.
AH!...ESSES JOVENS!
Quanta energia extravasada
Em supostas façanhas notórias
Extraídas da imaturidade
Despejam alegria e luz
por onde passam
Saudando a vida com disponibilidade
Ah... Esses jovens
Distribuem a beleza de sua juventude,
num afrodisíaco sachê
Em quimera para o tempo
Irradiam seu brilho
Desabrochando para a vida
Com as descobertas em cumprimento
Ah... Esses jovens.
Férteis de imaginação
Sonham sonhos reluzentes
Fugindo da realidade
Vivem a cada segundo
Mas não lhes apetecem a opinião,
de quem já teve essa idade.
Ah... Esses jovens!
Mônica Pamplona.
05/11/2011
Fotos arquivo pessoal de filho e sobrinhos.
POR ALGUNS INSTANTES...
Por um momento de fraqueza
Pensamentos trafegam sem direção
Nas trevas, sem nenhuma clareza
Interferem sem pedir permissão.
Desestruturam minhas forças
Arrumando qualquer pretexto
Algo em que total absorva
As idéias de meu contexto
Entregar-me, não seria a solução
Melhor será sintonizar corpo e mente
Relaxando e descartando a depressão
Busco outra saída, e reinicio novamente.
28/10/2011
sábado, 5 de novembro de 2011
VIDA E MORTE DO AMOR (SURREAL)
Sai do mundo das trevas
Fui em busca de algo
Ou, nem sei quem!
Queria sentir,
chorar,...
Assim como os mortais
Entender tanto apego
A tantos irreais
De traje corpóreo
vaguei por vidas vazias
Em mentes a se decompor
E quando já estava quase desistindo
Deparei-me diante do amor!
Tão puro e luminoso
Frágil e intenso
Desarmou-me sem relutância!
Entreguei-me,
senti,
amei,
...
Por tão curtos e inesquecíveis instantes!
Entendi o milagre da vida
A grandeza de existir
Essa incessante busca
Em que todos se atropelam
E machucam-se nesse ínterim.
E eu,...
Que me imaginava com tamanho poder
Decidindo a morte de todos
Foi quando uma lágrima brotou
...E eu chorei!
Chorei a meu dispor
Por não ser digna desse sentimento
E ter que matar esse amor.
Mônica Pamplona.
28/10/2011
PALAVRAS DESDITAS
Tantos são os que pregam amizade
Disfarçam com sorrisos nos lábios
Ditos/ tamanha arbitrariedade!
Removendo-se máscara – ávidos
Humildade propagada sem crer
Narra seu melhor ao ser humano
Palavra que cala ao esquecer
Quando precisa, - qualquer fulano!
Na mira em que seu próprio ego,
prende-se na fé da religião
Enxerga bem menos que um cego
Que não é essa paz em comunhão
Onde difama sem coerência
Irmãos que somos nessa existência.
Mônica Pamplona.
03/11/2011
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