O poeta chora seu desânimo
Em lágrimas de lamento espontâneo
Rascunha, pesquisa,
Corrige,...
Durante o lapidar de sua criação
/Mas quem apreciará?/
Digitais de sentimentos
Em letras, versos, crônicas,... Tanto faz
Transverte-se em inspiração
Em comovente sintonia perspicaz
/Sem conseguir publicar/
As palavras criam vida em suas linhas
Amiúde, _ soam como diferentes _
Sentimento em interjeição
Arrazoando nas entrelinhas
Sobressaindo-se, são e salvo de sua coação.
/mas alguém sentirá?/
Esbarrando em burocracias,
e diversos “nãos”
Suas obras sem poder promulgar
Mas não consegue aposentar sua pena
E tenta, tenta,...
E escreve, compõe,... Assim se completa!
Exercita-se sem poder editar
Nessa maratona de ser mais um atleta _ /poeta/
/Sem nem ele mesmo mais acreditar/
Mônica Pamplona.