
Pobres poetas quando em vida e morte.
Perseguidos com a mesma intensidade.
Em existência eram sub-julgados,
Para depois jazer em debilidade.
Poetas a letrar toda luxúria.
De uma sociedade,governo ou seminário.
Estes,depois da certeza do morto,
Retiravam os chapéus para o rito funerário.
Algozes da arte em denúncia escrita.
Cargueiros de poetas sobre o amor.
Poetas de entrelinhas lícitas.
Fizeram das suas exéquias a seu dispor.
Subestimaram sua morte,pensando ser esquecida.
Mas o poeta,a morte não mata,permanece em vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário