terça-feira, 21 de setembro de 2010

FERIDA ABERTA

 

Sigo ferida, mas sem estar sangrando.
Pela região extensa de minha pena.
Denunciando essa minha dor em pranto.
Em rimas deslizando neste meu poema.

Então toco em meu coração ferido.
Ali sei das agonias e dores que disparam!
Estanco, em uma lembrança... um suspiro.
Onde as lágrimas de meu pranto brotaram.

Me recordarás, seja em algum momento.
Pois não te esqueci em nenhum instante.
Tento te arrancar, bem daqui de dentro.

Tento, tento... Mas te amo tanto, tanto...!
Que por ti sentir assim, de mim, tão distante.
Dói essa ferida, mas em compensação eu não sangro!

Mônica Pamplona.

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