terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O ALÍVIO DE UMA DOR



Não há dor maior,

Do que aquela que obriga

A fingir q está tudo bem

Quando vai tudo mal na barriga!


Entre um, meio sorriso e outro.

Se tenta disfarçar

No entanto é persistente,

a vontade de cagar!!


Enquanto pessoas em volta

Falam, brincam,... Alegres

No entanto se tem a impressão

Que no intestino
 há uma revolução dos vermes.


Então finalmente,

é o momento de arriscar

Vira-se a bunda de lado

E se alivia num peidar.


Barulhento ou silencioso.

Todos sentem o odor!

Pálido; você fica sem graça.

E disfarça abanando o fedor.


Quem foi ou não

O mal educado pavoroso

Todos se perguntam, mentalmente.

-"Como se peido fosse cheiroso"!


E as contrações continuam

Sem bem se saber ao certo

Se naquele ambiente sofisticado

Existe um banheiro por perto.


Já não se come já não se bebe,

Falar, só se for consigo.

O suor frio lhe consome

E o cú começa a fazer bico!


O desespero é abundante,

Em uma busca desesperada;

Mal se arria as calças

E dá-lhe aquela cagada!


O barulho é inevitável

O fedor arde no olho de quem olhe!

Mas o alivio é imediato

Ao sair àquela merda mole.


É indescritível a sensação

Quando tudo termina

Até nosso semblante muda!

Fica pra lembrar,

só uma dorzinha na bunda


Mente quem diz,

que jamais sentiu essa dor.

Ou quem nunca, assim quis aliviar.

Pois como já dizia o poeta Bocage

"Não há prazer maior do que cagar".

Mônica Pamplona.

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