Do que aquela que obriga
A fingir q está tudo bem
Quando vai tudo mal na barriga!
Entre um, meio sorriso e outro.
Se tenta disfarçar
No entanto é persistente,
a vontade de cagar!!
Enquanto pessoas em volta
Falam, brincam,... Alegres
No entanto se tem a impressão
Que no intestino
há uma revolução dos vermes.
há uma revolução dos vermes.
Então finalmente,
é o momento de arriscar
Vira-se a bunda de lado
E se alivia num peidar.
Barulhento ou silencioso.
Todos sentem o odor!
Pálido; você fica sem graça.
E disfarça abanando o fedor.
Quem foi ou não
O mal educado pavoroso
Todos se perguntam, mentalmente.
-"Como se peido fosse cheiroso"!
E as contrações continuam
Sem bem se saber ao certo
Se naquele ambiente sofisticado
Existe um banheiro por perto.
Já não se come já não se bebe,
Falar, só se for consigo.
O suor frio lhe consome
E o cú começa a fazer bico!
O desespero é abundante,
Em uma busca desesperada;
Mal se arria as calças
E dá-lhe aquela cagada!
O barulho é inevitável
O fedor arde no olho de quem olhe!
Mas o alivio é imediato
Ao sair àquela merda mole.
É indescritível a sensação
Quando tudo termina
Até nosso semblante muda!
Fica pra lembrar,
só uma dorzinha na bunda
Mente quem diz,
que jamais sentiu essa dor.
Ou quem nunca, assim quis aliviar.
Pois como já dizia o poeta Bocage
"Não há prazer maior do que cagar".
Mônica Pamplona.
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