quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Intima madrugada

A madrugada tá tão fria
Me inspira saudade não sei de quê,
Talvez a falta do calor do dia,
Remexendo o ego do meu ser.

A madrugada sempre foi minha amiga
Cúmplice e companheira
Com ela extravazo meus sentimentos
Escondo-me na sua escuridão
Ou realço nos meus melhores momentos

Gosto do seu sigilo
Do barulho de boates e bares
Promete aventuras desconhecidas
Frequentando certos lugares

Tem um certo gostinho de proibido
Que realça sua beleza
Enquanto todos estão dormindo,
Se vive apenas uma certeza.

De que a noite é uma criança
Que saboreia com elegância,
Os apreciadores de sua bonança,
Ou as baladas de quem dança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário