Seja bem-vindo ao meu espaço. Aqui é onde reside o mais íntimo do meu EU. São algumas linhas, dispostas,a maioria,em versos e prosas.Que me acompanha desde muito tempo.Relatos de minha vida,sentimentos expostos e guardados,adquirindo,em cada escrito,um pedacinho de mim. Me arrisco no enlevo da fantasia e me transponho a lugares que só eu conheço.E nesse mundo de magia é que me causa inspiração da qual tento expressar em minhas linhas. Portanto,fique á vontade. Talvez você aprecie.
MEUS ESCRITOS
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
O TEMPO EM MIM
O
tempo aponta as marcas no meu rosto
Delineia sua direção, ou suas curvas
Ultrapassa velocidade a gosto
endossando os sulcos de minhas rugas
Desperto em reflexo e então eu vejo,
nesse espelho turvo, esse meu demérito
Recordações
que passam num lampejo
Presentes no
passado, meu pretérito!
Agonizo de janeiro a janeiro,
no ciclo em que o tempo vai se fechando
Esmorecendo em tempo carcereiro
Que
trancafia o meu frescor de outrora,
em árvore
frondosa, que murchando
Antes
mesmo de chegada a sua hora!
Mônica Pamplona.
20/04/2012
Imagem obtida da internet.
Imagem obtida da internet.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
PROPOSTA SOB FETICHE
Absorvo
tua imagem
que
acelera meus instintos de fêmea
Excitação
que regozijo – me consome
Nesse
fetiche que se apodera
Em
teus contornos de homem.
Traços
que me seduzem
No
furor, - nesse anseio
A satisfazer o meu intento
Em sintonia
desse
desnudo desejo,... Sedento.
Apenas
olhos a mirar-se
Palavras
são esquecidas
Inebriante
sensação imposta
De tua
retina a me persuadir
na
intenção de sedutora proposta.
Do teu
fetiche que impregna em mim.
Mônica Pamplona.
12/04/2012
sábado, 14 de abril de 2012
MOMENTO DE PAIXÃO
Delato
meus sentimentos sobre teu corpo
Através
dos toques, relato meu prazer.
Alicio
a um convite onde tudo é novo
Sem
nenhum vestígio de tentar me conter
Desafio
teus instintos de macho no cio
Tateando
com tuas mãos sob meu vestido
Sentindo
na pele, com tamanho arrepio.
Despertando em minha garganta o meu gemido.
Néctar
que se funde, no suor que desliza.
Onde
tudo se confunde ou se facilita
Na
carícia de movimentos que - vai e vem...
Dispensa
qualquer pensamento relevante
Envolvente
sincronia essa, que nos mantém
Capturando-nos nessa ousadia desse instante.
Mônica Pamplona.
26/03/2012
NÃO CHORA
Das lágrimas que rolam do teu rosto,
transbordam em meu peito. Muito embora.
Logo em seguida venha sorrir a gosto
Mas no momento, te peço... Não, chora
E não tema por mim; fico a dizer
Sei que má intenção não te devora.
Amo com todo amor, - é bom saber.
Te peço – por favor sorria, não chora.
Acolho-te em meus braços nesse abraço
a tua grande aflição - vou desnutrir
No coração de mãe tem sempre espaço.
Seu amor pelo filho, não ignora.
Pois reflete consigo - há/convir
Como uma acesa luz - Nossa Senhora.
Mônica Pamplona.
12/04/2012
Imagem de Gustave Klimt.
Imagem de Gustave Klimt.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
LEDO ENGANO (SONETO)
Ah,
lamento por tanto que ansiei.
Tentar fazer dia, dessa madrugada.
Nesse
ofuscado amor que recusei
Por
me sentir tão só e abandonada.
No
meu sonho, sonhei, quando acordada.
Em sempre ser amada em quotidiano.
Não
somente as estilhas que me é dada,
Essa
- se apaixonou – foi ledo engano!
Tanto
busquei teu amor em sentimento
Em
tanto que busquei teu coração
Sempre tu
me negavas um alento,
...Sempre
com um pueril atenuar.
Só que no
desvario, da decisão
Amar,assim. Sozinha! - Não vou amar.
Mônica Pamplona.
08/04/2012
CINZAS DE UMA PAIXÃO (SONETO)
Venha dizer-me agora, o que restou
dessa paixão que, tanto nos possuía.
Das labaredas que o vento soprou
Das
cinzas,que o tempo, nos diluiria
Fartos
momentos de amor são agora,
somente lembranças aprisionadas
Em
corações alternos,que, por hora.
Carentes, d'uma paixão mal amada.
Vou
deixando minh'alma aqui lavrada
nos beijos que beijamos – também em cada,
carícia
que nos fora apresentada
Mas levarei alguns versos comigo
Consolo, para essa chama apagada
na poesia que é agora meu abrigo.
Mônica Pamplona.
08/04/2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
OS PÉS
Juntos
seguem o caminho,
Lado a lado
Sem
alusão
Sustentam
o corpo com equilíbrio
Passo
a passo, com determinação.
Trafegam
por empecilhos
Triunfando
sua coragem
Na
reta de sua direção.
Passos
bem calculados.
Ágeis,
ousados, destemidos,
... Ou
até mesmo descompassados
Harmonizam-se
nesse caminhar,
com alguns tropeços em desafio
Breve
em seu descansar
Sem ponte que interligue seu brio!
Sem
sonho, desejo ou ilusão.
Sem vontade,
sem mente...
Somente os pés firmes no chão.
Mônica Pamplona.
05/04/2012
O CANDELABRO (SURREAL)
Sempre hesitava diante daquele candelabro
Suas cinco velas acesas ornamentavam imenso salão.
Refletiam sombras nas paredes, de corpos que jaziam
ausentes.
Sem nenhum comando, eram chamas que reluziam e apagavam-se.
Ela sabia. Mas não queria se convencer. Não aceitava a realidade...
Teimava na esperança, que um dia tudo iria se
converter!
Eram em certas datas, durante o silêncio da madrugada.
Onde ela podia ouvir nítidos gemidos ecoando nos ambientes.
E na fresta, por debaixo da porta de seu quarto.
Alguém passava lentamente, sob a luz de velas.
Batendo três, sonoros e compassados, toques.
A atemorizar o instinto, arquivado, dela.
Relutava em acreditar naquilo que estava evidente.
Mas,
...Certa noite,
retornou à capela do cemitério de seu casarão.
Onde alguns, de sua família foram velados. Mortos
pela santa inquisição.
Ironia do destino. Justamente aquela imagem da cruz, era que lhe negava a luz!
Ironia do destino. Justamente aquela imagem da cruz, era que lhe negava a luz!
Relutante, devolveu o candelabro ao orgulhoso
altar.
Continuaria temendo a escuridão onde não se acostumara.
Continuaria temendo a escuridão onde não se acostumara.
Tentara, mas não conseguira. Nas trevas novamente diluíra!
Mônica Pamplona,
31/03/2012
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