domingo, 10 de julho de 2011

PESADELO


PESADELO

Rastejo, seguindo teus passos sem direção
Feito sombra, nas escuras ruelas carentes de luz
Desvio teus caminhos para a contra mão
Que na madrugada mal fadada, teu sonho conduz

Povôo tua doentia mente em total descrença
Aniquilando toda, e qualquer sensatez
Induzo-te nesse inferno sem pedir licença
Permitindo que quando despertes, sintas que foi total lucidez

Tentaras a introspecção da consciência que te falta
Adentraras nessa ilusão sinistra onde, /pensas que/ sem causa
Estarei, à surdina, sempre em volta de tua companhia

Aterrorizando nas trevas, tuas noites em desmazelo
Pelo teu egoísmo, inescrupuloso em demasia
Latejando feito remorso, sendo eu, teu eterno pesadelo.

Mônica Pamplona.

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