domingo, 17 de julho de 2011

CADERNO ABERTO


Quantas não foram às vezes
Que com tamanha inspiração
Corria ao meu caderno de anotações
Expressando sentimentos, desabafos,...
Particular maneira de extravasar emoções

Linhas preciosas e pessoais
Arquivadas sem nenhum conhecimento
Minhas mais profundas impressões digitais
Reservadas em emotivas páginas
Quando em criança/adolescente,
 ainda sem descobrir-me mulher.

Meros rascunhos ornamentados
Onde o meu silêncio falava
Detinha naquelas folhas de pauta
Meus sonhos, em tão puro pensamento,
Carregado de sentimentos especiais

Ora tudo fluía,
Em uma viagem ao encanto da nostalgia
Quando aquele caderno se abria
Ora mesmo fechado
Em seu coração, na capa, que batia
Sem poupar reflexo do anseio que eu sentia
 Mesmo em saudade,
ainda hoje é meu palco
Da minha mais pura e sincera poesia.

Mônica Pamplona.


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