terça-feira, 19 de julho de 2011

PENA DE TINTA



A pena sacia-se
Em somente deslizar
Configurando os versos
Sem ostentação,
peregrina
Formando frases
que nem imagina

Acariciando laudas
No vai e vem
de sua tinta
Inevitável elegância
Sem perder o ritmo,
garboso de sua dança.

Pena,
que já foi testemunha
de importantes assinaturas,
cartas de amor,
ancestral poesia,...
No sagaz intento
De sua grafia.

Alforriada,
com carinho.
Cumprida sua meta.
Transveste-se na eternidade.
Ao punho do poeta.

Mônica Pamplona.



Um comentário:

  1. Monica, boa noite! Fiquei muito feliz com tuas palavras e por saber que gostas dos meus escritos, agradeço deveras a visita!
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    André Anlub

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