domingo, 6 de fevereiro de 2011

AMOR E MORTE



 
AMOR E MORTE

Silenciosamente, deitado em teu leito.
 Com o semblante, pálido e confortável.
Regozija, sem o saber, - O mal feito.
Enquanto definha tua existência _ Considerável.

Efêmero instante a conciliar
 Extenue momentos do pretérito
Extinto futuro a  não nos privilegiar
O alvejo, que seja, de qualquer mérito.

Silêncio, para que eu possa ouvir teus pensamentos.
O último refúgio de nossos sentimentos
É chegada a hora da despedida

Sentida, doída, eminente,... Em cada poro
Ainda vislumbro teu semblante de partida.
E em silêncio, fecho teus olhos, em prece ... choro.

                                 Mônica Pamplona




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