Deixar-te!
Como poderia?
Se na cálida noite me surges.
A desbravar meu corpo em chamas.
Em teus braços, onde me aprumas.
Intenso domínio nos consome.
A dispormos da relva como leito.
Umedece-nos o orvalho noturno.
Doado para amantes à revelia.
De um amor furtado por dois gatunos.
Tenho fome de tuas carícias.
Sinto sede de te beijar.
Teu desejo faz-me um convite.
Banquete, onde bebo e como.
Luxúria a saciar meu apetite.
Como deixar-te agora?
Se nessa aventura às escondidas.
O que somos?
Anjos ou demônios?
Mentira ou verdade?
Onde a volúpia em loucura.
Já levou toda nossa sanidade!
Deixemos para depois, amor.
O cruel raciocínio.
Enquanto o sol desvirgina a lua.
E o nosso adormecer surgir suave.
Lentamente beijarei teus sonhos.
Sobre tua boca, - qual penas d’aves.
uauuuuuuuuuuuu... Menina, me arrepiei toda...kkkk. Delicia de poema. Amores proibidos... ai ai.. bjs
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