segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DIXEMOS PARA DEPOIS ...



Deixar-te!

Como poderia?

Se na cálida noite me surges.

A desbravar meu corpo em chamas.

Em teus braços, onde me aprumas.


Intenso domínio nos consome.

A dispormos da relva como leito.

Umedece-nos o orvalho noturno.

Doado para amantes à revelia.

De um amor furtado por dois gatunos.


Tenho fome de tuas carícias.

Sinto sede de te beijar.

Teu desejo faz-me um convite.

Banquete, onde bebo e como.

Luxúria a saciar meu apetite.


Como deixar-te agora?

Se nessa aventura às escondidas.

O que somos?

Anjos ou demônios?

Mentira ou verdade?

Onde a volúpia em loucura.

Já levou toda nossa sanidade!


Deixemos para depois, amor.

O cruel raciocínio.

Enquanto o sol desvirgina a lua.

E o nosso adormecer surgir suave.

Lentamente beijarei teus sonhos.

Sobre tua boca, - qual penas d’aves.

Um comentário:

  1. uauuuuuuuuuuuu... Menina, me arrepiei toda...kkkk. Delicia de poema. Amores proibidos... ai ai.. bjs

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