Quando,
final d’um verso, logo me atrapalho,
em
um simples rascunho quando voo, e componho.
Driblo
o tempo do verbo, não percebo, e falho,
pondo
em risco uma frase correta – suponho
Reflito
na oração, perdendo-me no tempo,
a mesma retratando, num sentido lento.
Nos reversos
traduzidos que se vão ao vento,
rebelam-se
no poema num só desatento!
São
tão poucas poesias então, que me retrate
na
estética das regras, que falam por si.
Em
harmonia do ritmo – como num escape,
já
perco o fio da meada, meu poema agredi!
Saiba
dona poesia, que assim não tem combate
Sou
só uma pobre vate, nesse anseio do fluir.
Mônica Pamplona.
02/09/12
Belissimo, quantas vezes me sinto assim!!!Perdendo o fio da meada por um momento desatento!!Perfeito Moniquinha, só quem faz poemas pode entender o quanto esse momento nos angustia e chateia rsrsrsrsrs!! Bjusss
ResponderExcluir