domingo, 2 de setembro de 2012

REFLEXO DE UM POEMA.

Foto pessoal.

Quando, final d’um verso, logo me atrapalho,
em um simples rascunho quando voo, e componho.
Driblo o tempo do verbo, não percebo, e falho,
pondo em risco uma frase correta – suponho

Reflito na oração, perdendo-me no tempo,
a mesma retratando, num sentido lento.
Nos reversos traduzidos que se vão ao vento,
rebelam-se no poema num só desatento!

São tão poucas poesias então, que me retrate
na estética das regras, que falam por si.
Em harmonia do ritmo – como num escape,

já perco o fio da meada,  meu poema agredi!
Saiba dona poesia, que assim não tem combate
Sou só uma pobre vate, nesse anseio do fluir.


Mônica Pamplona.   
02/09/12

Um comentário:

  1. Belissimo, quantas vezes me sinto assim!!!Perdendo o fio da meada por um momento desatento!!Perfeito Moniquinha, só quem faz poemas pode entender o quanto esse momento nos angustia e chateia rsrsrsrsrs!! Bjusss

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