Eis que se cria um momento
Quando juntos,
A sós
Livramo-nos dos pensamentos
Que não cabem
Em nossos lençóis
Ávida paixão consumada
Dissipa em nossos corpos
Segredos de bocas e mãos
Desvendam sem nenhum mistério
Nosso prazer em conciliação
E entre as paredes desse quarto
E a única luz acesa,
/do abajur/
São testemunhas da
Nossa infiel entrega
/bem se sabe/
E entendemos que,
Ninguém,
jamais,
Apagará esse momento
Mesmo que o mundo se acabe.
Mônica Pamplona.
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