quinta-feira, 4 de agosto de 2011

MEU DESEJO


Minha realidade é o desejo
Fértil em meu ser que avassala
 Diante da paixão pelo prazer, não fraquejo
Sou honrada, e isso não me abala

 No arfar da volúpia, moralidade não é desejável
Entrego-me, uso, abuso,... Sem adaptação
Logo, não mais os quero / me é descartável/
Vivo apenas cada entrega, sem abstenção

Não invisto em conquistas conquistadas
São meras conquistas ao léu
 Depois não passam apenas de “nadas”
Para logo após ir em busca de outro troféu.

Mônica Pamplona.



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