sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Noctívaga

Vago madrugada adentro

Ardente desejo de te encontrar

Procuro-te em cada esquina,

Alimento adrenalina

Das luzes em minha retina

Onde meu peito nada ilumina!

//

Sirvo-me de todos os bares

Onde possas andares

Engana-me teus exemplares

Parecidos aos milhares!

Somente miragem de olhares

A castigar meus males.

//

Na canção que toco

Tu és meu foco

Que provoco

No sorriso que esboço

Ao ver-te em meu copo

//

Delírios da noite

Mais um açoite

Feito foice

Ou coice,...

//

Madrugada descortês.

Que por mais uma vez

De ti,... um talvez.

Noctívaga, agora sou freguês.

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Mônica Pamplona.

Um comentário:

  1. Lindo, Moniquinha!

    Alma sensível de poeta... que vaga madrugada adentro e viaja pelos sonhos e pelos caminhos do sentir!
    Dói-te a alma e mesmo assim teus versos sorriem...!

    Belíssimo!!!

    Beijos no ♥!

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