quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CREPÙSCULO DE UMA DESPEDIDA

 
Sei que já não me amas, mas não me deixe agora
Fique comigo só mais essa noite
Sem você a tristeza comemora
A madrugada virá feito açoite.

Se precisar, reinvento o minuto que passou
Permito o silêncio falar por si só
Cada passo, em meu compasso, é o que restou
A tristeza que de mim ainda sente dó!

Minhas lágrimas teimam, /em mim chora/.
Já de uma saudade que ainda não aconteceu
Não sou eu que te peço, é meu coração que implora

Fica... E me ama pela última vez
Em teu corpo fingirei que nada pereceu.
Ao despertar, quem sabe, pensarás com mais sensatez.
                                        Mônica Pamplona

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