terça-feira, 22 de junho de 2010

KÚ, UM GUERREIRO













Foi no sul da França
Na aldeia indígena de Kanapú
Um ser pequenino nascia
Com um lindo nome de Kú.

Aos seis anos de idade
Talentoso pra xuxu
Na escola todos admiravam
A inteligência de Kú!

Ah,... Quando alcançou a adolescência
Revelando-se um grande guerreiro!
Mas apesar dos banhos de rios
O pobre Kú sempre exalava mau cheiro!

Respeitado por todos da aldeia
Sendo neto do cacique Morubichona,
e filho do grande pajé Morubichinha
Kú só prazer lhes proporciona.

E entre matas, flores, rios,...
Habitat em que cresceu
Enamorou-se de uma linda índia
Onde seu coração, o Kú, logo lhe deu.

Como em amor à primeira vista
Sentados à sombra de um pé de caju
Impeto momento repentino
Tal indiazinha beija a boca de Kú!

Foram meses de felicidade
desabrochando naquelas terras
Quando chega fulminante carta
Convocando Kú pra guerra!

Kú, muito se emocionou
Mas dividido estava
Entre o amor e a guerra
A quem Kú, se dava?

Como bom guerreiro que era
Partiu, rumo à vitória
Lutaria pelo seu povo.
Kú haveria de ficar na história.

Mas foi numa outra aldeia
Próxima a de Kanapú
Quando veio uma flecha perdida
E arrancou o olho do Kú!


... Logo os canibais se lançaram
Armados de machados, pra cima do Kú
Famintos e irados
Todos queriam comer o Kú.


E assim:

 Kú na aldeia

morreu como grande soldado!

Pelas bandas da França
é pescoço


Seu nome, agora,

 por aí
 anda a esmo


Mas Kú no Brasil
Bem... É isso mesmo.

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