terça-feira, 21 de março de 2017

MINHA INFÂNCIA (Foto poema)




MINHA INFÂNCIA.
Quando pergunta o peito e cala a garganta
Como que seus trejeitos estão em mim?
No mais sutil almoço ou requinte janta
Vejo meus grandes moços, ou eu  enfim?

Cada olhar que lhes sinto é lá que estou
Como, se nem precisei lhes ter lembrado?
Se até mesmo ao dormir, sonhos meus sonhou.
Por que quando sorrir lembro o meu passado?

Vai além nostalgia, nossa semelhança
Será que na poesia eu possa esclarecer?
Nos poemas, em meus versos, encontre a criança

Que meu filho e meu neto vêm devolver
No espelho que reflete tal semelhança
Lembrança se repete da minha infância.

Mônica Pamplona.

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