RODA A SAIA, SARA...
Sara, roda a saia...
E vibra, e sente, e gira...
Saúda com tamanha ginga
passos, que descende e intuíra.
Roda a saia, Sara...
Aquece o choro da fogueira,
quase queimando violino
no teu bailar, viola sem beira.
Sara, roda a saia...
Mesmo ainda que estivesses nua,
vestirias de tuas castanholas,
furtando, todo o abrilhantar da lua.
Roda a saia, Sara...
Ana, ou Diana, ou Mariana...
Esteja em qualquer carta,
ou na magia de qualquer cigana.
Sara, roda a saia...
Que transpira beleza rara
No sereno da noite que caia
Endeusando e rodando, a saia de Sara.
Mônica Pamplona.
19/11/14.
Beleza de dança cigana retratada nesta maravilha de obra poética da Grande Poeta Monica Pamplona!
ResponderExcluirParabéns!
ZCH