Seja bem-vindo ao meu espaço. Aqui é onde reside o mais íntimo do meu EU. São algumas linhas, dispostas,a maioria,em versos e prosas.Que me acompanha desde muito tempo.Relatos de minha vida,sentimentos expostos e guardados,adquirindo,em cada escrito,um pedacinho de mim. Me arrisco no enlevo da fantasia e me transponho a lugares que só eu conheço.E nesse mundo de magia é que me causa inspiração da qual tento expressar em minhas linhas. Portanto,fique á vontade. Talvez você aprecie.
MEUS ESCRITOS
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
SOBRE A VIOLÊNCIA.
SOBRE A VIOLÊNCIA.
A mídia não
para. A todo instante tem um caso de violência a divulgar para a sociedade.
Sociedade esta, que paga seus devidos impostos, e que todos os dias sai para a
labuta de seu cotidiano em busca de uma vida, pelo ao meno, mais decente, de se
poder viver. Enquanto que, às margens dessa sociedade, muitos são os que querem
apenas usurpar do cidadão de bem, seus valores materiais. Destruindo famílias,
com a maldade de suas armas em riste e certeiras, a subestimar qualquer valor
da vida humana. Vivemos a mercê da insegurança. Sem opção de defesa e nenhum
respaldo por garantia. Nossas casas são cárceres que aprisionam sonhos de um
bem viver em liberdade. Enquanto lá fora, marginais transformam nossas ruas no
inferno que residem. Desqualificando e humilhando cidadãos que investem seus salários
para o desfrute de um bairro, ou cidade, que jamais usufruirão, com medo das
agressões escancaradas a cada esquina!
Não consigo me conformar com tal
situação.
Igual a tantos brasileiros,
desconheço até onde posso exercer meus direitos. Mas penso que, se cada cidadão
molestado por essa violência processasse o governo pela sua segurança negada, talvez,
se pudesse pressionar mudanças em nossa legislação. Acarretando leis mais
rigorosas e as pondo em execução. Pois, não caberiam nos tribunais tantos
processos, reivindicando os direitos de segurança do povo. Quem sabe, nossos
representantes, sentindo tanta saída de verba (que poderiam estar em seus
bolsos) para indenizações, amolecessem os corações e tentariam alguma
providência para essa situação.
É bom começarmos a pensar nessa
possibilidade.
Mônica Pamplona.
05/11/14.
RODA A SAIA, SARA...
RODA A SAIA, SARA...
Sara, roda a saia...
E vibra, e sente, e gira...
Saúda com tamanha ginga
passos, que descende e intuíra.
Roda a saia, Sara...
Aquece o choro da fogueira,
quase queimando violino
no teu bailar, viola sem beira.
Sara, roda a saia...
Mesmo ainda que estivesses nua,
vestirias de tuas castanholas,
furtando, todo o abrilhantar da lua.
Roda a saia, Sara...
Ana, ou Diana, ou Mariana...
Esteja em qualquer carta,
ou na magia de qualquer cigana.
Sara, roda a saia...
Que transpira beleza rara
No sereno da noite que caia
Endeusando e rodando, a saia de Sara.
Mônica Pamplona.
19/11/14.
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