QUARTA FEIRA DE CINZAS.
Saúdam as máscaras
de tão bem guardadas
agora afinal
Refletem a alegria,
todas bem dispostas
a mais um carnaval
Sambam em harmonia
Brilhando as purpurinas
desse cenário
Quando muito garbosas
fogem tantas fantasias
de seus armários
In-vestindo seus foliões
que entranham nessa magia em ledo
Levitando em suas serpentinas
Alegando alegria em todas as gingas
Acessório dum samba
enredo
Abortado numa quarta feira de cinzas.
Mônica Pamplona.
03/03/14
Surpreendeu-me o conceito expresso como sendo o fim da folia, do divertimento, da festa.
ResponderExcluirEste é o conceito real desde o seu surgir nos anos 600 520 ac em que os gregos festejavam agradecendo aos deuses a fertilidade do solo e pela produção, e, ainda na idade média a festa era tal que comiam e bebiam enchendo-se de carne - carne vale - Carnaval. Depois desta folia surgia a abstinência da carne na quarta feira de cinzas - fim do Carnaval.
É este o conceito expresso neste belo poema - Festa acabada,fim da folia.
Porém antes de o ler pensei que versaria o conceito da visão católica sobre a quarta feira de cinzas, como um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, de renovação interior - entrada na Quaresma até à Páscoa da Ressurreição.
Parabéns Mónica Pamplona pelo belo poema ficando a aguardar a 2ª parte. OK?
Beijinho,
ZCH
De fato é o conceito verdadeiro esse que dizes. Mas te confesso que o foco do poema foi mesmo o fim do carnaval. Talvez devido a euforia que essa festa emana aqui no Brasil.
ResponderExcluirQuanto à visão católica. Aguardarei a chegada da semana santa. Quem sabe boas inspirações terei rsrsr
Obrigada Zélia pela visita e o carinho aqui deixado.
Bjsssss